Os maiores responsáveis pela emissão de gás carbônico na atmosfera somos nós, os seres racionais. Por conseguinte, o aquecimento do globo terrestre está relacionado ao comportamento humano; o amor a si mesmo, à vida, à natureza e ao planeta. A mesquinhez, o materialismo, a ganância, a violência no campo e na cidade, a agressão ao meio ambiente, que geram a poluição.
O século passado foi marcado pelo otimismo e, talvez, por exagerada autonomia, quando se pode conquistar muita coisa, como o extraordinário avanço da tecnologia. Foram vencidos todos os obstáculos no espaço, coisa que antes era tida como impossível, o homem alçou vôo e pousou na Lua.
O sistema de telecomunicações e o progresso da ciência alcançaram seu ápice... Crescemos e suplantamos opiniões e tínhamos a certeza de que o mundo melhoraria, e isso traria retorno fundamental para todos os momentos e que esse progresso nos daria o controle da natureza, o que tem sido um grande problema.
A partir de então ficamos todos preocupados com o degelo dos pólos, com a abertura na camada de ozônio e com o aquecimento da terra. Então, esses descobrimentos que deveriam, em princípios, ser solução, devidamente controlados, colocariam o mundo em perfeita ordem e o transformaria na paz tão sonhada, tranqüilizaria enriquecendo-o cada vez mais. Mas foi mera ilusão. Tentamos transformar este planeta, a partir da ciência, num jardim em flores, mas o transformamos num inferno em chamas com o uso da inteligência para conquistar nossos sonhos.
Agora perdemos o fio da meada e vemos todos os dias à natureza pedindo socorro. Bastam nada mais, nada menos, que alguns minutos de vento forte e vendaval, para acontecerem terríveis desordens, agitação ecológica e isso nos deixa preocupado, e sem saber o que fazer. Vivemos momento complexo nesta natureza que nós mesmos tentamos controlar. E ai, fica a pergunta: “... E agora José...?”
Texto de R J Cardoso, por e-mail
E agora Raimundo?
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